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MINHA  HISTÓRIA

HISTÓRIA DO DISC JOCKEY 

No rádio, os DJ's contribuíram para a consolidação do movimento Rock and Roll a partir  da segunda metade dos anos 50, como a maior manifestação cultural da juventude do século XX; nomes de  artistas tão díspares como Elvis Presley e The Beatles, não teriam alcançado o estrelato se não fosse o empenho dos DJs originais. Nessa  mesma época começavam a surgir os DJ's  jamaicanos,  conhecidos  como  seletores, que inicialmente tocavam principalmente discos estadunidenses de R&B nos sistemas de som, e faziam sucesso principalmente entre a população menos privilegiada que não tinha condições de ter rádio ou toca-discos.

Com o advento da discoteca em  meados  dos  anos 70,  os DJ's  também ganharam fama fora do rádio e foram     para  as  pistas  de  dança. Nas  pistas,  os  DJ's que atuaram até o meio da década de 1990  utilizavam apenas  discos de vinil  em suas  apresentações.  Em  que  pese o fato de já existirem CD's  antes  disso,  não  havia equipamentos que permitissem o sincronismo da música  entrante  com  a  música  em  execução ( ajuste  da velocidade da batida ) . A  forma  como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre    os profissionais desta área.

Um  DJ  tem  a  percepção  musical de saber quais composições possuem velocidades (mensuradas em batidas     por minuto)  próximas  ou  iguais, de forma  que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com  que  o  compasso  das  mesmas  seja  sincronizado e  mixado, e o público não consiga notar que uma faixa     está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.

DJ's das  décadas  de  1980  e 1990  sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a velocidade do  prato do toca-discos,com o cuidado  de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule")  e também  com que  o timbre  da  voz da música não ficasse, por demais, alterada com  a velocidade  muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem  o botão  para tal ajuste. O toca-discos mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até  hoje  é vendido  e procurado  por profissionais  e amantes  do vinil  pela robustez e força que o seu motor de tracção directa apresenta.

Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer,Technics e Numark  desenvolveram aparelhos do tipo CD player   com  recursos  próprios  para  DJ. Conhecidos como  CDJs,  possuem botões especiais para alteração de  velocidade ,  de retorno  da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente)  por  um  acionador  específico,  normalmente conhecido como Master Tempo. Com este  recurso,  mesmo  que a  composição  esteja  extremamente  acelerada  (ou desacelerada),  o timbre  da voz  , tecladosguitarras etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público,  em  notar

que determinado  som está tocando  em velocidade diferente da normal. Além disso,  não há mais  o  risco  de  o disco  pular,  apesar  de o c uidado em se limpar as mídias de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da música (designado cue point).  Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada.Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados)

popularmente  conhecida como  quebrada,  onde é  possível entrar a  próxima  composição  sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs

Dj Fênix  é um dee jay contemporâneo da cena eletrônica. Está na cena music como profissional há  18 anos ,  e seus estilos são  o  Freestyle / Miami  e  o Soulful House, na qual é requisitado para discotecar esses  estilos em boates , festas e eventos.  Começou a realizar  festas  de  garagem  em  1998  atuando   como dj amador ,  dois  anos  depois ( 2000)  fez um curso de produtor  e  dj, logo  em  seguida  montou a empresa  dj's club produções.

Atualmente está participando de 3 projetos : D14 e-music grupo que realiza eventos de  música eletrônica em parceria com ações sociais, O projeto Batita Urbana que reúne diversos ritmos underground em festivais e boates de brasília e entorno, e também participa como dj convidado no projeto da Equipe Remix do Som onde promovem lazer e encontros de hip hop , rap e flash back de cunho sócio cultural.

Por ser um dos pucos dj's que tocam com  toca discos de vinil  ( pick up )  traz  de  volta  o charme  e o estilo do verdadeiro dj. Consegue movimentar a pista de dança sempre com set's marcantes e sensuais combinados com batidas   fortes   e   envolventes.  Carismático    vem  conquistando  seu  espaço  e  reconhecimento  do  público e também  dos próprios artistas. 

NO  BRASIL 

 

Seu Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil

Atenção! Esse não é um texto sobre música eletrônica. Steve Aoki, David Guetta, Tiesto e Nicky Romero nem sonhavam em nascer. Nada de remixes mirabolantes, drops incríveis ou BPMs alterados. A parada aqui é outra. A "coqueluche" da época era a orquestra de Ray Conniff que ainda tinha os cabelos negros. "In The Mood" do Glenn Miller abria os bailes em grande estilo para os paqueras e enamorados dançarem coladinhos. Era 1958, quando Seu Osvaldo Pereira, o primeiro DJ do Brasil, começou a tocar profissionalmente no Edifício Martinelli, em São Paulo. Mas seu interesse pela música vem de antes, quando seu Osvaldo era criança e vivia em Muzambinho, no sul de Minas Gerais. 

Aos 80 anos (seu registro oficial é de 4 de abril de 1934, mas sua data de nascimento é 15 de dezembro de 1933), o discotecário é o pioneiro no Brasil na arte de chacoalhar uma pista de dança. Sem fone de ouvido, mixer ou qualquer outra ferramenta que deixa a vida do DJ mó mamão, Seu Osvaldo abusava da precisão. "Era tudo no olhômetro". 

As festas começaram a rolar por causa da grana mesmo, afinal nunca foi e nunca será barato contratar uma orquestra. No lugar de 20 músicos, técnicos de som e mais uma pá de profissionais, a galera percebeu que com meia dúzia de pessoas dava pra ter o mesmo resultado. "O pessoal viu que o baile mecânico dava dinheiro. Porque você só precisava de cinco ou seis pessoas para montar um clube. No dia da festa, você se organizava pra chapelaria, portaria. O mesmo grupo fazia tudo", comenta Seu Osvaldo que também constrói equipamentos sonoros como caixas amplificadas, potências e outros bichos.

 

Uma dessas engenhocas, aliás, é uma espécie de crossover que lhe permitia trabalhar melhor as frequências do som. "O meu sobrinho, o Grandmaster Ney, diz que naquela época eu já fiz um crossover, porque eu fiz um aparelho com três canais: graves, médios e agudos. Nessa divisão você tem mais ganho", manda Seu Osvaldo. Outra invenção quase lhe rendeu uma boa dor de cabeça. No melhor espírito do "som não pode parar", juntou dois toca-discos e fez uma espécie de mixer para virar o disco de um lado para o outro sem dar aquela costumeira pausa da época. Mas a ousadia deu ruim e, na época, foi feita apenas uma vez. Sem intervalos entre as músicas os cavalheiros e as damas não conseguiam mudar seus pares e eram obrigados a dançar com a mesma pessoa a noite toda. "Eles me falaram: 'Ó, Osvaldo. Não faz mais isso".

A Orquestra Invisível Let's Dance, ou o Seu Osvaldo e seu toca-discos, começava seu DJ set atrás das cortinas que aos poucos iam se abrindo e revelavam o pequeno homem negro de muita elegância nas pick-ups. Hoje ele se modernizou, usa seu fonezinho de ouvido e possantes pick-ups para discotecar as mesmas canções de Ray Anthony ou Elza Soares, Miltinho e Jamelão. Diariamente ele se recolhe em uma pequena sala na garagem de sua casa na Zona Norte de São Paulo e ouve, treina e aprimora sua técnica no …. serato. Pois é, Seu Osvaldo abre seu computador, encaixa um disco na antiga Technics outro na rodada Gemini e manda um "Camaro Amarelo". "Essa é pras menininhas", brinca ele.

No clã Pereira, tão impactante quanto a família Gracie do Jiu-Jitsu, tem pelo menos 30 disc jóqueis e curiosos da música. Na ativa mesmo são oito membros fiéis e competentes. O mais famoso deles é o lendário Grandmaster Ney, sumidade nas pistas de black, funk, soul.

 

FONTE : https://thump.vice.com/pt_br/article/bm4n53/seu-osvaldo-o-primeiro-dj-do-brasil

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